sábado, 3 de dezembro de 2011

Noticia da semana: Por que os "mocinhos" da realidade não são éticos como os dos filmes?

    Quem viu o filme Batman (O cavaleiro das trevas) deve se lembrar da cena em que Lucius Fox (Morgan Freeman) se irrita ver a imensa máquina de espionagem que se aproveita dos celulares dos cidadãos de Gotham city.
    É claro que um equipamento destes nunca poderia existir pois seria antiético...
    Infelizmente na realidade não é assim.

    Fabricantes negam envolvimento em software espião de celulares

    01 de dezembro de 2011 
    fonte:http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5499258-EI15606,00.html

    Fabricantes de celulares se posicionaram nesta quinta-feira sobre o software da Carrier IQ, um programa oculto que rastreia todas as atividades dos usuários de smartphones. Descoberto pelo pesquisador Trevor Eckhart, o programa registra informações como mensagens de texto, buscas no Google, teclas digitadas e muitas outras informações.
    Em nota enviada ao site All Things D, a Apple afirmou que "interrompeu o suporte ao Carrier IQ na maioria dos produtos com iOS 5 e irá removê-lo totalmente na próxima atualização de software". A RIM, fabricante do BlackBerry, afirmou em comunicado ao Business Insider que não pré-instala o programa nem autoriza parceiros a fazerem isso antes da venda ou distribuição.
    A Nokia afirmou que não autoriza a intalação do Carrier IQ em seus telefones, e chamou de "imprecisos" os relatos sobre a presença do software em seus smartphones, já que o programa não é compatível com telefones Nokia, segundo a empresa. Já a HTC disse ao Business Insider que o software é requisitado por algumas operadoras americanas e que não recebe dados do aplicativo.
    Entenda o caso
    O pesquisador de segurança Trevor Eckhart postou um vídeo no YouTube em que detalha um software oculto instalado em smartphones que registra e transmite tudo que o usuário faz no celular. As informações incluem mensagens de texto, buscas no Google, números de telefones discados, URL de sites visitados no telefone, mesmo que o usuário pretenda criptografar os dados usando uma URL que comece com "HTTPS", e muitops outros dados. O software da empresa Carrier IQ descoberto pelo pesquisador vem pré-instalado em uma infinidade de aparelhos, como HTC, BlackBerry, Nokia, iPhone, entre outros.
    O programa foi chamado por Eckhart de "rootkit", termo de segurança para softwares que são executados em segundo plano, sem o conhecimento do usuário, e comumente usado em arquivos maliciosos. Em nota em seu site, a Carrier IQ afirma que a empresa fornece informações "sobre o desempenho de dispositivos móveis e redes para ajudar as operadoras e fabricantes de aparelhos no fornecimento de produtos e serviços de alta qualidade aos seus clientes".
    Eckhart foi ameaçado por um processo pela Carrier IQ por mostrar memorandos internos da empresa e como ela coletava dados de milhões de usuários Androids para entregá-los às operadoras, mas a companhia voltou atrás depois que a Electronic Frontier Foundation, um grupo de direito digital, saiu em defesa do pesquisador.


    Software "oculto" registra dados de smartphones, diz pesquisador
    01 de dezembro de 2011
    fonte: http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5497300-EI15606,00.html

    Um pesquisador de segurança postou um vídeo no YouTube em que detalha um software oculto instalado em smartphones que registra mensagens de texto, buscas no Google, números de telefones discados e muitas outras informações. O software da empresa Carrier IQ descoberto por Trevor Eckhart está presente em uma infinidade de aparelhos, como HTC, BlackBerry, Nokia, entre outros. As informações são do site Huffington Post.
    Segundo o pesquisador, o software também registra a URL de sites pesquisados no telefone, mesmo que o usuário pretenda criptografar os dados usando uma URL que comece com "HTTPS". O programa foi chamado por Eckhart de "rootkit", termo de segurança para softwares que são executados em segundo plano, sem o conhecimento do usuário, e comumente usado em arquivos maliciosos.
    Em nota em seu site, a Carrier IQ afirma que a empresa fornece informações "sobre o desempenho de dispositivos móveis e redes para ajudar as operadoras e fabricantes de aparelhos no fornecimento de produtos e serviços de alta qualidade aos seus clientes".

    Wikileaks: governos fazem espionagem em celulares e PCs
    fonte:http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/dia-a-dia/tecnologia/84641--Wikileaks:-governos-fazem-espionagem-em-celulares-e-PCs-
    Wikileaks divulgou ‘mapa da espionagem’, com empresas que fazem o serviço    
    Da Redação
    O site Wikileaks divulgou nessa quinta-feira (1º) um sistema de espionagem em massa realizado por governos de diversos países em telefones celulares, computadores e também nos perfis de redes sociais de seus cidadãos. A prática, diz o documento, é adotada por ao menos 25 nações (entre elas o Brasil) por intermédio de 160 empresas de inteligência.
    "Na prática, essa indústria [de espionagem] não é regulamentada. Agências de inteligências, forças militares e autoridades policiais podem, de forma silenciosa, em massa e secretamente, interceptar ligações e controlar computadores sem a ajuda ou conhecimento de empresas de telecomunicações. A localização física do usuário pode ser traçada se ele tiver um telefone celular, mesmo que o aparelho esteja em stand by", afirma o documento do Wikileaks.
    Esse vazamento foi chamado de projeto Spy Files (arquivos espiões) e, segundo o Wikileaks, mais informações serão publicadas sobre esse tipo de espionagem ainda nesta semana e também no próximo ano. O projeto fala ainda sobre a existência de muitas empresas que vendem equipamentos de espionagem em massa para agências de inteligência.
    "Nos últimos dez anos, sistemas para espionagem indiscriminada em massa tornaram-se a regra. Empresas de inteligência como a VasTech vendem secretamente equipamentos que registram de forma permanente chamadas telefônicas de nações inteiras. Outras gravam a localização de cada telefone celular em uma cidade (...). Sistemas para infectar cada usuário do Facebook ou de smartphone de um grupo inteiro de pessoas que estão no mercado de inteligência", diz o documento do Wikileaks.
    A Suntech, única empresa brasileira listada pelo site, que negou fazer interceptação de dados em massa – algo ilegal no país. Em seu site, a companhia baseada em Florianópolis define ser uma "empresa global que fornece inteligência em comunicações e soluções líderes de mercado para interceptação legal, retenção de dados e gerenciamento de rede para importantes fornecedores de serviços de comunicação e governos".
    Segundo a equipe de marketing da Suntech, só são interceptados dados de indivíduos mediante autorização judicial e isso nunca é feito em massa. A empresa brasileira acredita ter parado na lista porque – assim como as outras companhias que aparecem no mapa divulgado pelo Wikileaks – participa regularmente de um evento do setor chamado ISS (Intelligent Support Systems). Para exemplificar como esse mercado funciona, o documento afirma que quartos com equipamentos de escuta foram encontrados neste ano, quando os ditadores do Egito e Líbia caíram – esses sistemas seriam responsáveis por monitorar os cidadãos no telefone e também na internet.

    Wikileaks diz que 25 países fazem espionagem em massa por meio de celulares e computadores
    fonte:http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/wikileaks-diz-que-25-paises-fazem-espionagem-em-massa-atraves-de-celulares-e-computadores-20111202.html
    O site Wikileaks publicou uma nota nesta quinta-feira (1º) em que afirma que 25 países, entre eles o Brasil, fazem atualmente espionagem em massa através de aparelhos eletrônicos como celulares e computadores.
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    De acordo com "centenas de documentos" obtidos pelo site, estas nações contam com a ajuda de cerca de "160 empresas de inteligência do setor de vigilância em massa".
    Além disso, o Wikileaks afirma que essas "empreiteiras" conseguem, secretamente, interceptar ligações e controlar computadores sem que as operadoras saibam.
    "Essa indústria [de espionagem] é, na prática, irregular. Agências de inteligência, forças militares e autoridades policiais são capazes de, silenciosamente, interceptar ligações e assumir o controle de computadores sem a ajuda ou o conhecimento de empresas de telecomunicação", diz o site.
    De acordo com o texto, a espionagem também acontece através de equipamentos que registram a "localização de todos celulares em uma cidade", como um GPS. Desta forma, as empresas de inteligência conseguiriam rastrear a localização de qualquer pessoa, mesmo com o aparelho em "standy by".
    O Wikileaks afirma ainda que, além dos 287 arquivos divulgados ontem, mais documentos do projeto "arquivos espiões" devem ser publicados na próxima semana e no ano que vem.

    Wikileaks: governos fazem espionagem em massa de celulares e computadores

    O site Wikileaks divulgou nesta quinta-feira (1) um sistema de espionagem em massa realizado por governos de diversos países em telefones celulares, computadores e também nos perfis de redes sociais de seus cidadãos. A prática, diz o documento, é adotada por ao menos 25 nações (entre elas o Brasil) por intermédio de 160 empresas de inteligência.
    "Na prática, essa indústria [de espionagem] não é regulamentada. Agências de inteligências, forças militares e autoridades policiais podem, de forma silenciosa, em massa e secretamente, interceptar ligações e controlar computadores sem a ajuda ou conhecimento de empresas de telecomunicações. A localização física do usuário pode ser traçada se ele tiver um telefone celular, mesmo que o aparelho esteja em stand by", afirma o documento do Wikileaks.
    Esse vazamento foi chamado de projeto Spy Files (arquivos espiões) e, segundo o Wikileaks, mais informações serão publicadas sobre esse tipo de espionagem ainda nesta semana e também no próximo ano. O projeto fala ainda sobre a existência de muitas empresas que vendem equipamentos de espionagem em massa para agências de inteligência.
    "Nos últimos dez anos, sistemas para espionagem indiscriminada em massa tornaram-se a regra. Empresas de inteligência como a VasTech vendem secretamente equipamentos que registram de forma permanente chamadas telefônicas de nações inteiras. Outras gravam a localização de cada telefone celular em uma cidade (...). Sistemas para infectar cada usuário do Facebook ou de smartphone de um grupo inteiro de pessoas estão no mercado de inteligência", diz o documento do Wikileaks.
    Brasil
    O UOL Tecnologia entrou em contato com a Suntech, única empresa brasileira listada pelo site, que negou fazer interceptação de dados em massa – algo ilegal no país. Em seu site, a companhia baseada em Florianópolis define ser uma "empresa global que fornece inteligência em comunicações e soluções líderes de mercado para interceptação legal, retenção de dados e gerenciamento de rede para importantes fornecedores de serviços de comunicação e governos".
    Segundo a equipe de marketing da Suntech, só são interceptados dados de indivíduos mediante autorização judicial e isso nunca é feito em massa. A empresa brasileira acredita ter parado na lista porque – assim como as outras companhias que aparecem no mapa divulgado pelo Wikileaks – participa regularmente de um evento do setor chamado ISS (Intelligent Support Systems).
    "Ditadores"
    Para exemplificar como esse mercado funciona, o documento afirma que quartos com equipamentos de escuta foram encontrados neste ano, quando os ditadores do Egito e Líbia caíram – esses sistemas seriam responsáveis por monitorar os cidadãos no telefone e também na internet.
    Outras companhias internacionais são citadas como desenvolvedoras de softwares que se instalam em computadores e smartphones (iPhones, Blackberries e modelos com plataformas Android) para registrar todo tipo de uso desses dispositivos, movimentos feitos por seus usuários e até mesmo os sons nos ambientes onde os aparelhos se encontram.

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