quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Nossas obras, nossas almas



    Apesar de não acreditar em alma ou reencarnação, acredito que algo de nós fica no mundo. As nossas obras.



    Tradução:

    - Lama Norbu, eu tenho um grande respeito por sua cultura ... e sua religião, e eu sei sobre a invasão do Tibet... as tragédias que aconteceram, mas eu não acredito em reencarnação, e nem minha esposa.
    - Por que você deveria?
    (Lama Norbu pões chá em um copo)
    - No Tibete, nós pensamos na mente e do corpo como o conteúdo e o recipiente.
    (Lama Norbu quebra o copo)
    - Agora, a taça não é mais um copo. Mas o que é o chá?
    - Ainda é chá.
    - Exatamente.
    (Lama Norbu enxuga o chá da mesa e do chão)
    - No copo, na mesa ou no chão, ele se move de um recipiente para outro, mas ainda é chá. Como a mente após a morte, ele se move de um corpo para outro, mas ainda é mente. Mesmo a toalha, ainda é chá. O chá mesmo.
    (Lama Norbu mostra o chá contido no pano)
    - Para mim não, obrigado.

    Tenho simpatia pelas religiões orientais porque acredito que as nossas obras, assim como o chá de um copo quebrado, podem beneficiar outros.


    Texto original em inglês:

    - Lama Norbu, I have a great respect for your culture... and your religion, and I know about the invasion of Tibet... and the tragedies that happened, but I don't believe in reincarnation, and neither does my wife.
    - Why should you? In Tibet, we think of the mind and the body... as the contents and the container. Now the cup is no longer a cup. But what is the tea?
    - Still tea.
    - Exactly. In the cup, on the table, or on the floor, it moves from one container to another, but it's still tea. Like the mind after death, it moves from one body to another,but it is still mind. Even in the towel, it's still tea. The same tea.
    - None for me, thanks.


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